Começa
o ano. Na verdade isso já aconteceu há 12 dias... Mas só hoje consegui elaborar
o primeiro post. Dessa vez ao invés de uma história do ônibus ou de viagem, um
embaralhado de ideias. Uma mistura de alegria, emoção, frio na barriga,
diversão. Afinal o que significa um ano novo, senão novas esperanças, novos
desafios, novas conquistas, novos obstáculos.
Começamos
um novo ciclo, alguns renovados, outros carregados, alguns com novidades,
outros com os problemas antigos. Sempre terá o otimista e o pessimista. As
notícias muitas vezes parecem ser as mesmas do ano passado. Às vezes bate
aquela sensação “de novo, todo começo de ano é a mesma coisa”. Ou fica a
indignação de como tudo isso pode acontecer em apenas 12 dias.
Fico
me perguntando, onde estão as boas histórias, quem poderá me contar um fato
realmente intrigante. Cadê os brasileiros que formam suas famílias sem a
necessidade de um eletrônico a cada ano, que almoçam ou jantam juntos, que
conversam sobre tudo sem a televisão de concorrência. Onde está a nossa cultura?
Será que um dia ficaremos perdidos no meio dos computadores e alienados das nossas
raízes?
Fico
lembrando das minhas férias de criança, onde inventávamos as brincadeiras, nos
dias de chuva desenhávamos o sol na terra e acordávamos com a esperança que ele
iria aparecer. Senão aparecesse, a gente tentava de novo e de novo, e quando
aparecia tínhamos a certeza que foi porque não tínhamos desistido. Como era bom
sonhar, acordar acreditando que cada dia poderia ser mais especial que outro,
ouvir as histórias dos mais velhos, poder brincar no quintal, tomar chuva, se
lambuzar de sorvete, desenhar na areia, construir castelos e criar cada dia um
mundo melhor.
Por
isso decidi que este ano vou viver as minhas experiências ainda mais intensamente,
me abrir para o novo, explorar as descobertas, curtir cada minutinho do maior
presente que poderia receber na vida, contar histórias, relembrar as minhas. E
claro procurar boas histórias para lavar a alma, rir sozinha e pode colocar nas
minhas estantes...
Gostei muito da forma com que relata experiências boas, indignações do mundo contemporâneo mas acima de tudo o mover-se da esperança do novo que está por vir.Essa é minha filhota, a mãe da minha sofia.Valeu sua tarde de escritas.
ResponderExcluirMamis, fiquei feliz com a sua visita aqui no blog e mais ainda com seu comentário. Você me ajudou a construir tudo isso. Bjs
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