segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Sacudindo a poeira


Depois de tanto tempo sem escrever algo para o blog, resolvi sacudir a poeira e rascunhar alguma coisa para celebrar a vida.
Um mês antes do Natal, final de ano e uma correria que parece não ter fim. Esse é o sentimento das pessoas ao meu redor, e para mim isso também é realidade. Chega essa época do ano e a sensação que tudo foi muito rápido, que alguns sonhos foram realizados e muitos outros ficaram para traz. Fica a alegria de ter conquistado tantas coisas, de ter aprendido tanto, de ter compartilhado a vida com quem escolhi para passar os meus dias. Fica a gratidão por todas as oportunidades dadas e pela vida ser tão maravilhosa. Fica a lição, que a maternidade é o que de melhor poderia ter acontecido e, que ter a Sofia Maria como filha é um presente divino. Fica a constatação de ter a melhor família do mundo e, que mesmo com nossos erros e acertos, a companhia de cada um é sempre imprescindível. Fica a certeza que o tempo não atrapalha as amizades verdadeiras e as passageiras não deixarão de fazer parte da sua história. Eu poderia ficar enumerando tantas descobertas, tantas alegrias, tantos momentos especiais, tantas constatações, tantos paradigmas quebrados... a vida é assim, cheia de ensinamentos e cada dia uma nova história para contar. E esse ano não foi diferente, posso dizer que vou comemorar meus 33 anos do jeito que eu mais gosto: ouvindo e contando histórias. Não foi à toa que escolhi ser jornalista. Decisão mais do que acertada, porque o meu mundo muda todos os dias, as histórias me surpreendem e a vida dos outros me ensina a ser uma pessoa diferente.
Um mês antes do Natal, mais um ano de vida celebrado com a sensação que apesar da correria de fim de ano, a felicidade me acompanha e vem me lembrar que posso escolher diariamente sorrir e superar os desafios de um jeito mais leve. Só tenho a agradecer esse presente diário, a dádiva de viver.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Aprendi amar sem limites...


Minha pequena Sofia ao fechar os olhos lembro do seu cheirinho e chorinho de recém-nascida.  Um novo mundo era apresentado para você e pra mim também. Grandinha para os padrões de menina, nasceu com 3,6 quilos, mas na verdade era uma pequenina que começava a me ensinar o real significado de ser mãe. Logo nos primeiros dias descobri que apesar de ser forte como aguentar a loucura de ter um bebê em casa sem dormir direito, também fiquei medrosa – tinha medo de dar banho sozinha em você, parecia que todas as bactérias e fungos do mundo estavam se aportando aqui em casa. Nunca imaginei um dia lavar tanto as mãos, limpar tanto o chão, trocar tanta roupa e usar tanto álcool gel.
Com o passar do tempo nós fomos aprendendo a nos comunicar melhor, eu já distinguia o que seu chorinho dizia e você se mostrava muito mais forte do que eu achava. Cada dia uma descoberta nova. Passei os primeiros seis meses da sua vida ao seu lado aprendendo tudo, participando de tudo e superando os meus medos. Afinal você não parecia ter medo e sim curiosidade em descobrir a vida do mundo aqui fora. Voltar ao trabalho significou confiar em alguém cuidar de você. Lógico que seus avós receberam essa missão de braços abertos e sorrisos no rosto. Eles cuidaram e até hoje se dedicam a essa tarefa de maneira espetacular. Aprendi e continuo aprendendo que nem tudo sai do meu jeito, mas muitas vezes o jeito deles é até melhor do que o meu. Não é fácil enxergar isso, mas acho que estou melhorando. Eles têm a experiência de serem pais há tantos anos e agora sentem esse amor incondicional por você.
Desses seis meses em que não ficamos mais o dia todo juntas, fomos nos adaptando para criarmos uma rotina antes da mamãe sair para o trabalho ou quando voltar. Sempre soubemos que nada iria ou vai nos separar.
Cada sorriso seu vejo um pouco da minha vida. Cada descoberta sua me abre para um mundo que eu nem sequer sonhava existir. Dizem que a criança descobre o mundo, eu posso dizer que redescubro tudo com você. Desde que você nasceu parece que a vergonha ficou no meu passado, hoje sou capaz de cantar no carro todas as músicas infantis que conheço mesmo sem me incomodar se tem alguém escutando, se precisar danço ou fico pulando para que você olhe e saia sorrindo na foto. Sou capaz de enfrentar tudo para vê-la bem, passo noites em claro, trabalho e quando a vejo feliz é como se tivesse dormido normalmente. A alegria em vê-la diariamente, supera qualquer preocupação ou medo. Não sou mais aquela medrosa de quando você nasceu, com o passar do tempo aprendi com você que existe uma mulher forte e corajosa. Obrigada minha filha por estar aqui conosco, trazendo uma vida nova para mim e o papai todos os dias. Não conseguimos pensar o que seria de nós sem os seus dadas, aaaas, mamã, papa. Há um ano eu descobri o que é amar sem limites, eu descobri o que é ser mãe da Sofia Maria. Um beijo meu amor e que Deus a abençoe diariamente!